sexta-feira, 30 de abril de 2010

Eu tentei a felicidade, e você?


Olhando pro chão, reparei que a trilha acabava ali.
Quando ergui a cabeça, vi o enorme contraste que se estendia a minha frente.
Do lado direito pude perceber um enorme campo verde que terminava aonde se encontrava com a pontinha do céu azul.Sem nuvem alguma, ele abrigava um sol brilhante que deixava a ponta dos raios tocarem levemente a grama.Não havia ali movimento algum, apenas a grama extremamente bela.
Do lado esquerdo vi muitas nuvens no céu.Uma camada cinza-clara mais em cima e outras, mais fina, com as nuvens quase negras fazendo formas abstratas. O chão era seco e rachado, sem vida alguma.Reparei, porém, que existia um pequeno buraco nas nuvens, que deixava uns poucos raios de luz passarem.Acompanhei com meu olhar os raios e vi que eles beijavam a copa de uma arvore milenar e bela.
Pensei um pouco.Respirei fundo e virei pra minha esquerda.

À caminho da árvore milenar, que se chamava Felicidade.

3 afogaram seus delírios junto comigo:

Carol Gonçalves disse...

oiee, obrigada pela visita no meu blog, que bom que você gostou, tambem curti muito seu blogg :))
um super beijoo ;*

Kaio R. Diniz disse...

dúvida gigante:

o outro caminho, apesar de belo, era a tristeza?

entendi a metáfora e achei linda e tudo o mais,
mas não consegui imaginar qual o sentido do lado direito.
não há felicidade na grama?
ou talvez eu tenha entendido, vejamos:
o único modo de se existir felicidade é havendo tristeza, turbulência, caminho rachado.
virar a direita seria o mesmo que tornar rotina a beleza e simplesmente não reparar.

Lindo pensar que você colocou a felicidade a esquerda, também.
Já dizia Drummond que Deus é canhoto.

Ah, viajei, como deve ter visto, no seu texto. ^^'

delírios... (:

beijos. :*

mente inconstante disse...

"À caminho da árvore milenar, que se chamava Felicidade."
Que lindo! :)